Caçapava do Sul, Gramado, Porto Alegre, São Leopoldo e São Luiz Gonzaga receberão institutos federais

Municípios terão cinco dos cem novos campi que serão inaugurados pelo governo federal até 2026

Até 2026, o Rio Grande do Sul ganhará cinco novos institutos federais. As unidades serão construídas em Caçapava do Sul, Gramado, Porto Alegre, São Leopoldo e São Luiz Gonzaga. Estes são os municípios gaúchos contemplados no de expansão do governo federal, que prevê a inauguração de cem novos campi até o final do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê R$ 3,9 bilhões para os novos campi, com capacidade para 1,4 mil novas vagas cada. A iniciativa busca fortalecer a educação profissional e tecnológica no país. Os institutos federais são especializados nessa área e ofertam ensino gratuito, abrangendo também Educação Básica e Superior.

— Este é um governo de diálogo. Quando o presidente Lula assumiu o governo, depois de anos sem reajuste, promovemos reajuste de 9% para todos os servidores públicos federais. Eu, pessoalmente, recebi as entidades que representam servidores técnico-administrativos dos institutos federais, e estabelecemos uma meta de diálogo e negociação, para discutir e rever as carreiras desses servidores — destacou o ministro da Educação, Camilo Santana.

A lista de cidades beneficiadas foi apresentada nesta terça-feira (12)  em solenidade no Palácio do Planalto, com a presença do ministro e do presidente da República. O reitor do IFRS, Júlio Heck, também marcou presença no evento. No RS, mais de 30 cidades eram candidatas.

Os IFs constituem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, criada em 2008. Essas instituições de ensino têm como obrigatoriedade legal garantir mínimo de 50% de suas vagas para cursos técnicos de nível médio, prioritariamente na forma integrada, ou seja, junto ao Ensino Médio.

Atualmente, a rede federal conta com 38 institutos federais, dois centros federais de Educação Tecnológica (Cefets) e o Colégio Pedro II, além de escolas técnicas ligadas a universidades federais. Cada uma das instituições é composta por campi que atuam como unidades descentralizadas. O país conta, hoje, com mais de 680 unidades somando cerca de 1,5 milhão de estudantes matriculados.

Fonte: GaúchaZH