Bispos do Rio Grande do Sul foram recebidos pelo papa Francisco no Vaticano, na manhã desta quinta-feira (05), no quarto dia da visita “Ad Limina Apostolorum” (“no limiar dos apóstolos”, em latim).
Participaram do encontro bispos das arquidioceses de Porto Alegre, Santa Maria, Pelotas e Passo Fundo e das dioceses de Novo Hamburgo, Osório, Caxias do Sul, Montenegro, Santa Cruz do Sul, Cachoeira do Sul, Uruguaiana, Bagé, Rio Grande, Santo Ângelo, Frederico Westphalen, Erechim, Cruz Alta e Vacaria.
Durante o encontro, que durou duas horas, o pontífice reforçou ao episcopado gaúcho a importância de não esquecer dos mais necessitados.
“Um encontro de fraternidade, alegria e proximidade. Retornando para nossas dioceses, o fazemos com um ânimo rejuvenescido. Agradecemos muito ao Santo Padre por tudo que ele tem desenvolvido ao longo de seu ministério”, afirmou o arcebispo de Porto Alegre e primeiro vice-presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Jaime Spengler.
“Pedi ao papa que desse uma bênção a todo nosso povo gaúcho, à nossa realidade como um todo”, disse o presidente do Regional Sul 3 da CNBB, o bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom José Gislon.
“Mesmo com a dificuldade de se locomover, sua alegria, seu sorriso, seu jeito muito fraterno de acolher e falar com espontaneidade e muita proximidade de pastor e de homem que conhece a realidade latino-americana e também do nosso Regional Sul 3”, destacou Dom Gislon. Ele disse que Francisco está atento aos desafios da Igreja em sua missão de evangelizar, em todos os seus âmbitos.
O papa, que recebeu uma bandeja fabricada na Serra Gaúcha, revelou que visitou municípios gaúchos quando era bispo, entre eles Pelotas, São Leopoldo e Caxias do Sul. “Ele lembrou que, no passado, esteve em Caxias, que é a região do vinho e que na época muitas pessoas falavam o dialeto Vêneto. Lembrou com muito carinho da nossa realidade da Serra Gaúcha”, disse Dom Gislon.
Cadeira de rodas
Nesta quinta-feira, Francisco apareceu em uma cadeira de rodas pela primeira vez desde o início de uma inflamação em seu joelho, que vem causando problemas de mobilidade ao pontífice.
Fonte: O Sul