Município de Barra do Rio Azul foi duramente atingido pelas fortes chuvas e força das águas nesta quinta-feira (2). O município, que se recuperava da última enchente em novembro de 2023, enfrenta uma situação ainda mais difícil exatamente nesta sexta-feira (3), seis meses depois.
Em entrevista à Rádio Cultura e Jornal Boa Vista, bem como nas redes sociais, o prefeito Marcelo Arruda pediu apoio aos municípios vizinhos. “Quem tiver motosserras para podermos cortar inúmeras árvores, principalmente as que estão bloqueando as duas pontes, agradecemos. Precisamos também de materiais de limpeza, rodo, vassouras, e empresas que tenham mini carregadeiras para retirarmos a lama da cidade e possam nos ajudar, é muito importante. Então, quem puder, pode vir para Barra do Rio Azul pela RS 420, que está liberada. Pedimos a colaboração de todos”, solicitou o prefeito.
A destruição e a intensidade das águas foram muito maiores do que da última vez; as duas pontes estão destruídas. O prefeito ainda comentou que o momento é desafiador e os barrazulenses nunca imaginaram viver algo assim. “Barra do Rio Azul estava se recuperando, a cidade estava bonita novamente. Nós tínhamos conseguido os recursos necessários para Barra do Rio Azul voltar a ser aquela cidade encantadora, como é o nosso povo, um povo trabalhador, de bem, um povo guerreiro. Mas agora, o desafio será muito maior”, afirmou.
Ele também disse que a “água atingiu dois metros a mais de altura do que a última vez, e praticamente 10 a 15 metros de largura. Então, a faixa de destruição aqui na cidade é imensa. Casas foram destruídas, comércios, enfim. Nossa parte de saúde também foi totalmente destruída novamente, onde o Governo do Estado e o Governo Federal tinham nos ajudado a comprar todos os móveis, comprar todos os equipamentos. Perdemos tudo novamente. Os veículos conseguimos salvar. Medicamentos nós tínhamos erguido a uma altura maior do que a enchente anterior, que a gente considerava a maior da história. Só que essa superou toda a história de Barra do Rio Azul. É sem precedentes a altura da água que ela alcançou e a intensidade”, finalizou.