Arquiteta afirma durante depoimento que obra na Kiss foi feita sem responsável técnico

A arquiteta Nivia da Silva Braid que foi sondada por um dos sócios da Kiss para uma reforma na boate foi ouvida por pouco mais de uma hora no sétimo dia do julgamento nos réus no processo da boate Kiss que ocorre no Foro Central em Porto Alegre.

Ela afirmou que em 2012, ela foi procurada por Elissandro Callegaro Spohr (Kiko) para colocar um papel de parede em um dos ambientes da casa noturna. Ao visitar o local percebeu que estava ocorrendo uma grande obra na boate. Ela teria chego a perguntar para Elissandro quem era o responsável técnico pela obra, porém ele afirmou que “estava fazendo por conta”.

Durante o depoimento ela disse que “Qualquer mudança de layout, reforma, mesmo uma obra residencial, é necessário um profissional que garanta a segurança da obra, tanto durante quanto a garantia pós-execução”.

Nivia da Silva Braid  disse que não havia reparado se havia saídas de emergência no local. “Era normal ter fogos nas boates. Já vi na Kiss”, disse a arquiteta.

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