Baixada a poeira do primeiro turno das eleições, a Rádio Cultura e Jornal Boa Vista, conversou com o então candidato a Deputado Estadual, Renan Soccol. Ele que fez uma expressiva votação, 13.530 votos, destes 10.411 somente em Erechim.
“Votos fruto do nosso trabalho, do apoio da minha família, credibilidade do PP, um gigante adormecido que teve sua força mostrada agora. Uma campanha pautada no voluntarismo com os amigos progressistas, um partido unido em torno da minha candidatura”, disse Soccol.
Ele que optou por não utilizar recursos do fundo eleitoral e já repensa o uso do recurso. “Certamente teria feito a diferença, foi uma escolha que eu fiz e infelizmente não deu certo. Vou repensar, pois me deixou sem chances em comparação aos colegas que potencializaram as suas candidaturas”, destacou.
Renan Soccol fez votos em todos os municípios da AMAU, mesmo naqueles que o PP não está estruturado. “Foram 2075 votos no Alto Uruguai, oriundos do meu nome e da nossa empresa familiar que atua há mais de 60 anos na região. Gaurama foi onde concentrei o maior número de votos, onde sequer tem um vereador progressista, seguido de Barão de Cotegipe onde os progressistas me acolheram, Jacutinga e Campinas do Sul”, elencou.
O vereador e presidente do Partido Progressista também vislumbra o futuro e não será na Câmara de Vereadores, nem mesmo na majoritária. “Não concorro mais a vereador, ao menos nesse próximo pleito. Quando ingressei no progressista a ideia sempre foi a renovação, para que novos nomes possam buscar essa oportunidade. Quero viabilizar a estruturação do partido em Erechim e Alto Uruguai. Concorrer a majoritária também não é minha ambição, por hora me considero apenas pré-candidato a deputado estadual”, assegurou.
É claro, ele não descarta outros caminhos que possam surgir. “A majoritária é uma questão que tem que ser discutida com o partido, família, mas ainda faltam dois anos para as eleições municipais, vou seguir como vereador e presidente do partido. Para ter uma candidatura é preciso ter grupo, estrutura, planejamento, recursos, não é fácil. Projeto coletivo e não pessoal”, assegurou.
Para tanto, parece natural uma aproximação de PP e PL nas próximas eleições municipais. “A aproximação do PP e PL é uma questão lógica nas próximas eleições em Erechim, por conta da nominata, sobretudo a nível nacional. O PP sempre foi de direita, conservador, oriundo da Arena e o PL ainda está buscando a sua característica, justamente pelas pessoas que ingressaram no partido lideradas pelo atual presidente. Então é natural, como é o caso também do Republicanos”, finalizou.