Após decisão do ministro Flávio Dino, bancos perdem quase R$ 42 bilhões em valor de mercado

O tombo das ações arrastou o Ibovespa, que caiu 2,10% e encerrou aos 134.432 pontos.

Os investidores da Ibovespa reagiram rápida e fortemente frente à decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu restrições “decorrentes de atos unilaterais estrangeiros” contra empresas ou instituições que atuam no Brasil. A ação em busca de proteção do capital, investindo em outras fontes mais seguras.

Com isso, os principais bancos brasileiros perderam juntos R$ 41,98 bilhões em valor de mercado nesta terça-feira (19), em um dos pregões mais negativos do ano para o setor financeiro. O tombo das ações arrastou o Ibovespa, que caiu 2,10% e encerrou aos 134.432 pontos. O dólar também avançou 1,19%, cotado a R$ 5,4993, em meio ao aumento da percepção de risco no País.

O Banco do Brasil (BBAS3) liderou as baixas, com recuo de 5,79%, seguido por Santander (SANB11), que caiu 4,88%, Itaú (ITUB4), em queda de 3,97%, BTG (BPAC11), com -4,04%, e Bradesco (BBDC4), que fechou em baixa de 3,79%.

A forte correção no setor financeiro explica a queda generalizada do Ibovespa. Como os bancos estão entre as empresas mais negociadas e possuem peso elevado na composição do índice, suas desvalorizações costumam impactar de forma direta o desempenho da bolsa.

 

 

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