Apontado como o responsável pela compra dos artefatos pirotécnicos, Luciano Bonilha é o primeiro interrogado desta quinta-feira

Apontado como o responsável pela compra dos artefatos pirotécnicos que foram utilizados na boate Kiss e que deram início ao incêndio na casa noturna em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria, Luciano Bonilha Leão é o primeiro a ser ouvido nesta quinta-feira, 09, no Foro Central em Porto Alegre.

Seus advogados, uma banca mais expansiva, promete momentos de tensão e emoção em plenário. Jean Severo e Gustavo Nagelstein devem tentar mostra a inocência de Bonilha afirmando que quando comprou os artefatos pirotécnicos de forma avulsa, seu cliente não tinha conhecimento que eles não poderiam ser utilizados em ambiente fechado.

Luciano Bonilha Leão já protagonizou momentos que chamaram a atenção da mídia e de familiares ao longo deste julgamento. Ao chegar no Foro no dia 1 de dezembro foi o único a entrar pela entrada principal. Aos gritos se dirigiu a imprensa dizendo que não era assassino, passou mal e precisou de atendimento médico.

Em entrevista a Rádio Cultura disse que mesmo sabendo que é inocente, se sua condenação tirasse a dor dos familiares de vítimas, poderia ser condenado.

Na sequencia deve ser ouvido Mauro Hoffmann e Marcelo de Jesus dos Santos. Depois de findados os interrogatórios iniciam os debates horais que devem durar no máximo 9 horas.

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