No ano de 2014, a região que abrange os municípios de Erval Grande e Nonoai, no Estado do Rio Grande do Sul, testemunhou uma das piores enchentes em sua história, que resultou na interdição da ponte do Goio-Ên. A força das águas do Rio Passo Fundo cobriu a estrutura da ponte, comprometendo sua segurança e tornando-a intransitável. Para garantir a conexão vital entre o norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, foi construída uma variante de aproximadamente 2,5 quilômetros pela empresa Foz do Chapecó.
Essa ponte, situada sobre o reservatório da usina hidrelétrica Foz do Chapecó, serviu como alternativa de rota durante os nove longos anos de interdição. A comunidade local dependeu dessa variante, que originalmente havia sido projetada para ser utilizada apenas em casos de cheias que comprometessem a ponte principal da rodovia RSC-480.
Contudo, a necessidade fez com que a variante se tornasse a rota principal desde 2014, causando preocupações quanto à sua capacidade de suportar o tráfego contínuo. Durante todo esse período, a ponte original permaneceu fechada, aguardando reparos e a liberação para o uso público.
A Rádio Cultura e o Jornal Boa Vista acompanharam de perto os estragos causados pela enchente em 2014, documentando a situação crítica da ponte na época. Em julho de 2023, após nove anos de espera, foi possível capturar novamente a imagem do local, agora completamente transformado, marcando um antes e depois impressionante.
A reabertura da Ponte do Goio-Ên ocorreu ainda no primeiro semestre de 2023, um marco significativo para a região, restabelecendo uma ligação vital entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e representando a superação de um desafio enfrentado pela comunidade local ao longo dos anos.