Na manhã desta quarta-feira, 22, o Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus, reuniu-se para traçar novas ações coletivas de prevenção, face à pandemia do COVID – 19.
Boletim Informativo 07 – 22/04/2020
Ações recomendadas:
- Ressalta que neste momento de retorno de diversos serviços, o que vai oportunizar um aumento na circulação das pessoas, a importância que a população redobre os cuidados habituais preconizados pelo Ministério da Saúde, como:
– lavagem correta das mãos,
– utilização de álcool gel,
– não compartilhar talheres,
– copos e toalhas,
– ao tossir ou espirrar cobrir o nariz com lenço ou espirar no braço,
– evitar levar as mãos não higienizadas na boca, nariz e olhos,
– entre outras, conforme orientações do Ministério da Saúde.
- Orienta que a população confeccione a sua máscara de proteção (barreira física) para circular em ambientes públicos, de acordo com Nota Informativa nº 3/2020 – CGGAP/DESF/SAPS/MS, respeitando a forma de confecção, higienização, materiais recomendados e descarte;
- Com relação aos serviços de Atenção Básica (Unidades Básicas de Saúde) orienta que algumas atividades podem retornar, mediante regramento e ordenamento como: evitar aglomeração de pessoas na sala de espera, realizar agendamento e reduzir o número de consultas, buscar alternativas para atendimento das gestantes, disponibilizar álcool gel e EPIs para os profissionais, entre outras alternativas que a Secretarias de Saúde acharem pertinentes para o momento;
- Sugere que os Serviços de Saúde Mental adotem medidas alternativas para manter interlocução com a comunidade, além dos momentos presenciais (consultas), como divulgação de livese uso de ferramentas on-line, face ao momento delicado que estamos atravessando, com o aparecimento e aumento das doenças psicossociais;
- Chama a atenção para que a população evite a aglomeração de pessoas, prevalecendo a medida preconizada do “Distanciamento Social” (1,5 a 2,0 metros entre as pessoas);
- Chama a atenção para a “Restrição Social”, em especial de idosos e portadores de doenças pré-estabelecidas, que se enquadram no grupo de risco;
- Chama a atenção que as máscaras de uso profissional (N95 e cirúrgicas) sejam restritas de uso dos profissionais de saúde, pessoal de apoio e pacientes suspeitos, em virtude do desabastecimento do mercado;
- Delibera pelo fornecimento de 25 litros de álcool glicerinado 80% para cada município da área de abrangência da AMAU, 11ª Coordenadoria Regional de Saúde e Banco de Sangue do Alto Uruguai Gaúcho, que foram produzidos em parceria com entidades/instituições e com recurso do Fundo de Reserva de Enfrentamento ao Coronavírus (AMAU);
- Continuar e massificaras campanhas de informação, através dos veículos de comunicação e mídias sociais, que os casos suspeitos devem procurar a porta de entrada, que é a Unidade Básica de Saúde de cada município, ou telefones de informações COVID-19, e não o serviço de Pronto Atendimento / Pronto Socorro dos hospitais de referência;
- Mantém a preocupação dos gestores e dos hospitais com a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), tendo em vista o desabastecimento e os altos valores praticados pelo mercado;
- Informa que os Testes Rápidos e as Máscaras Cirúrgicas devem chegar nos próximos dias, segundo informações dos fornecedores;
- Delibera pela realização de um “Levantamento Regional” das necessidades prioritárias das Consultas Eletivas e Serviços de Média Complexidade, para que os serviços possam dar vazão a demanda reprimida;
- Face ao levantamento propõe que a FHSTE realize um estudo de viabilidade de retomar algumas atividades, como Central de Especialidades e outros, em áreas prioritárias, observando algumas regras como evitar aglomeração, escalas de atendimento, agendamento e adoção de medidas de prevenção, tomando como pressuposto que os demais hospitais já retomaram suas atividades: Hospital de Caridade, Unimed Erechim, e Centro Hospitalar Santa Mônica.
O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus ressalta que muitas medidas se fazem necessárias no sentido de minimizar a contaminação e tem adotado as ações seguindo diretrizes técnicas do Ministério da Saúde.
O momento exige medidas enérgicas, em virtude dos acontecimentos vivenciados em outros países e nos grandes centros, que aos poucos vem se lastrando para outras localidades.
Precisamos, num esforço conjunto e com o aval da população, achatar a curva epidemiológica da contaminação, para que possamos ofertar uma assistência adequada à população.