A mania de comprar, colar e trocar figurinhas do Álbum da Copa do Mundo de 2022 tomou conta do Brasil e tem impulsionado o faturamento das bancas de revistas. Segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), as vendas das bancas chegaram a crescer 347,1% na semana seguinte ao lançamento do álbum (dia 18 de agosto) em comparação com igual semana de 2021 – e continuaram fortes na sequência.
“É evidente o quanto a liberação dos pacotinhos ativou o fluxo de pessoas nestes locais. Esse aumento das visitas às bancas pode, inclusive, ter contribuído para as vendas de outros produtos, o que se reflete no crescimento do faturamento desses estabelecimentos comerciais”, analisa o gerente de produtos de dados da Cielo, Diego Adorno.
Os dados da Cielo mostram, ainda, um aumento de 262,7% nas vendas das bancas entre os dias 28 de agosto a 3 de setembro na comparação com 29 de agosto a 4 de setembro de 2021; de 161,5% entre 4 e 10 de setembro versus 5 a 11 de setembro de 2021; de 136,5% entre os dias 11 a 17 de setembro ante 12 a 18 de setembro de 2021; e de 125% entre 18 a 24 de setembro versus 19 a 25 de setembro de 2021.
Ou seja: o Álbum da Copa continuou sendo um atrativo importante para esses locais semanas após o lançamento oficial feito pela Editora Panini.
Figurinhas por até R$ 9 mil
Logo depois de ter sido lançado nas bancas, o Álbum da Copa de 2022 gerou também um mercado de venda de figurinhas especiais. As figurinhas raras do jogador brasileiro Neymar chegaram a ser oferecidas no Mercado Livre por até R$ 9 mil.
A figurinha rara do português Cristiano Ronaldo chegou a ser vendida a R$ 9.999 na plataforma, enquanto a do argentino Lionel Messi era encontrada a R$ 9 mil. Também estiveram à venda figurinhas dos jogadores Jude Bellingham (Inglaterra) e Almoez Ali (Catar) por R$ 3 mil e R$ 1 mil, respectivamente.
Fonte: Mercado e Consumo