Na terça-feira, 26, o Conselho Deliberativo do Ypiranga elegeu Adilson Stankiewicz, como novo presidente do clube para o biênio 2018/2019. Com um perfil conciliador e de bom trato com as pessoas, o novo presidente canarinho chega com a missão de não apenas reconduzir o clube a elite do futebol gaúcho ou, buscar uma vaga na Série B do brasileiro, mas sim profissionalizar a gestão administrativa e de futebol.
O primeiro desafio do novo presidente e seu vice-presidente, José Scussel, é montar um bom grupo de pessoas capazes de minimamente reorganizar a gestão administrativa do clube e traçar um planejamento que mostre onde o Ypiranga pretende chegar nos próximos anos. O segundo desafio é contratar um gerente de futebol que conheça o mercado da bola e, tenha criatividade para montar um time forte e competitivo para retornar já na próxima temporada a elite do futebol gaúcho. Permitam-me os leitores sugerir um nome: Renan Mobarack.
Além de conhecer como poucos o mercado da bola, Mobarack não acha que entende de futebol, ele de fato entende e sabe fazer gestão de um grupo de jogadores. Em 2014, na gestão do então presidente Osvaldino Fuzinatto, Renan Mobarack foi o responsável por montar o time do acesso a Série A do futebol gaúcho, que posteriormente serviu de base para outras conquistas. No entanto ele tem um problema, não é de agrado de alguns empresários de jogadores que tem interesses em colocar seus atletas no clube.
Não tenho procuração nenhuma para defender Mobarack, mas ele tem dois princípios básicos de um bom gerente de futebol: entende de futebol e é sério. Quem sabe este último seja o principal motivo para que uma minoria não o queira na gestão do futebol canarinho. A partir do momento que for definido o nome do gerente ou executivo de futebol, começa a busca pelo treinador, que diga-se de passagem, não será Hélio Vieira. Alguns nomes como Benhur Pereira e Picolli, já começam a ser especulados como possíveis treinadores para 2018, porém, nada oficial.
Outro desafio que a nova direção do Ypiranga precisará superar é a falta de confiança do torcedor e da comunidade em geral. Em 2014, ouve uma coalizão interna, que conseguiu transmitir para a comunidade bota amarela certa confiança e credibilidade. Para a nova direção o que nos resta agora é desejar boa sorte e competência para que possam tomar as melhores decisões e fazer as melhores escolhas. Aliás, competência é o que não falta para o novo presidente e seu vice.
Por Fabio Lazzarotto/ JBV Online