Um deles, e que se agrava a cada ano, é a obstrução de bocas de lobo pelo acúmulo de garrafas pets, galhos de árvores, folhas, roupas e calçados, ou seja, através do descaso de alguns, outros acabam sofrendo as consequências, muitas vezes com a perda de bens pessoais, o que acarreta em prejuízo financeiro.
Defesa Civil
Quem alerta para este problema é o Coordenador da Defesa Civil de Erechim, Natival Ribeiro de Freitas Júnior, que lamenta a incidência de obstrução em vários pontos da cidade devido ao descaso de muitas pessoas que varrem calçadas ou acabam jogando seus lixos em canteiros e estes, quando chove se acumulam nas bocas de lobos causando seu entupimento.
“Outro fator são os locais onde não há calçadas e, para tanto, o barro que se forma com a chuva acaba indo para as bocas de lobo e, consequentemente para dentro de casa de moradores próximos”.
Natival destaca que a Defesa Civil tem trabalhado nestas ações, a exemplo do fato ocorrido nesta semana, junto ao Distrito Industrial onde em determinado local a tubulação não deu vazão a quantidade de água, o que necessitou o acionamento do órgão. “O tamanho dos tubos que são instalados com bitolas diferentes da vazão a que se propõe também é um grande problema”.
Dentro dos trabalhos, Natival ressalta que a Defesa Civil faz o levantamento dos alagamentos pontuais e, após, passa as informações para a Secretaria de Obras para que posteriormente realize os reparos necessários.
Caminhão tanque
“A questão dos alagamentos é um problema que enfrentamos todos os anos e, depois da aquisição do caminhão tanque, passamos a realizar os trabalhos com mais agilidade e rapidez. A defesa Civil atua de imediato quando ocorrem situações de alagamentos. Um trabalho em conjunto com a Pasta de Obras”, pontua.
“Com a aquisição do caminhão tanque pelo município, os trabalhos de desentupimento de bueiros passam a ser mais rápidos e econômicos, visto que não há mais a necessidade de obras de abertura de vias e quebra de tubulação, o que acarreta em gastos para a reposição dos mesmos”, ressalta a Diretora de Saneamento da Secretaria de Obra, Maristela Tavares.
“Hoje, com a pressão da água, ocorre um trabalho mais rápido e sem gastos desnecessários, o que gera economicidade de recursos públicos para o município. Eficiência e cuidado com o dinheiro do cidadão”, finaliza Tavares.