O tema foi abordado pelo Engenheiro Agrônomo Felipe Pastorello na terceira conferência da Semana Acadêmica do Curso de Agronomia da URI, realizada na noite de quarta-feira, 23, no Salão de Atos da Universidade. Pastorello abordou o histórico dos produtos biológicos utilizados na agricultura brasileira, as dificuldades enfrentadas no início da produção dos microrganismos benéficos para a agricultura e o desenvolvimento de tecnologias para a produção em escala comercial.
Segundo o conferencista, o avanço tecnológico alcançado na produção de microrganismo associado a instalação de indústria no Brasil, contribuiu para que o país se tornasse uma referência mundial no controle biológico de pragas e doenças. Para ele, as perdas ocorridas em algumas lavouras, como por exemplo, da cultura da soja, em decorrência de doenças desencadeadas por fungos de solo, podem variar de 10 a 20%, mas o controle desta doença pode ser realizado por meio do uso de produtos biológicos.
O mercado de insumos agrícolas para o controle de pragas e doenças, atualmente, tem a participação de aproximadamente 10% ocupada por produtos biológicos. Mas, devido a necessidade de manejo das culturas e, principalmente, por uma pressão da sociedade que busca alimentos que foram produzidos com menor uso de produtos de natureza química (agroquímicos e defensivo agrícola), há uma prospecção de se alcançar 50% no montante de produtos comercializados.
Por assessoria de comunicação