De acordo com Micael Kasmirski, secretário de Assistência Social de Erechim, por determinação do Prefeito Paulo Polis, a pasta adotou uma nova metodologia de trabalho em relação as pessoas que recebem o Bolsa Família. A Secretaria não corta benefícios das famílias, mas busca auxiliar os mais necessitados. Além de oferecer os programas tradicionais, surgiu a iniciativa de proporcionar aos beneficiários do Bolsa Família a oportunidade de emprego — “a maior dignidade que um ser humano pode ter”, destacou.
Kasmirski enfatizou que não se deve estigmatizar quem recebe o benefício. “Precisamos acolher essas pessoas, compreender suas dificuldades e avaliar se estão aptas a ingressar no mercado de trabalho”, afirmou.
Segundo o secretário, a medida é uma determinação do prefeito Polis, executada em conjunto com outras secretarias municipais. “Se uma família deixou o Bolsa Família, é porque sua criança tem vaga garantida na escola — especialmente na creche —, graças à Secretaria da Educação. Se essa família tem acesso a lazer, é porque a Secretaria do Meio Ambiente criou praças e parques. E se há cursos profissionalizantes, é devido ao trabalho da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, que abre oportunidades para todos. Portanto, não é um serviço apenas da Assistência Social, mas uma ação integrada do governo”, explicou.
Kasmirski ressaltou que o Bolsa Família é um pilar fundamental para a assistência social e permite mapear famílias em vulnerabilidade no município. Entre dezembro de 2024 e março de 2025, Erechim registrou a redução de 417 famílias no programa — que alcançaram autonomia financeira. No total, 807 pessoas elevaram sua renda per capita para acima de R$ 218,00, saindo da extrema pobreza. “É um passo decisivo para transformar suas vidas”, concluiu.
Por: Edson Machado da Silva Jornal Boa Vista