Na média, 2017 deve deixar poucas saudades para boa parte dos erechinenses – acompanhando, aliás, um sentimento nacional. Todavia, o ano de 2018 promete ser melhor. Talvez, muito melhor.
O indicativo, carregado de esperança, provém da perspectiva em relação à (necessária) retomada econômica, mas traz consigo uma série de outros elementos, que a coluna passa a expor, a partir de entrevistas com representantes das classes política e empresarial – com destaque aos presidentes da Accie, Claudionor Mores, e da Unindustria, Walmir Badalotti.
Entre os elementos ‘animadores’, destacam-se:
– O início das aulas do curso de Medicina da URI, com vestibular em 21 de janeiro;
– O prometido, aguardado e arrastado início da instalação do novo distrito industrial de Erechim, com cerca de 30 lotes, num investimento estimado de R$ 150 milhões – gerando aproximadamente 2 a 3 mil empregos num prazo de dois anos;
– Criação do Fórum de entidades empresariais – união que promete integrar os setores produtivos locais, fazendo contraponto à falta de representatividade política;
– Formatação de um conselho de desenvolvimento econômico municipal, com a presença de mais de duas dezenas de entidades;
– As celebrações do centenário de Erechim, incluindo a Frinape e a Festa das Nações – momento ímpar para buscar revigorar o sentimento pela cidade e a estima da comunidade;
– Promessa de novas empresas e marcas chegando a Erechim, de diversos segmentos (entre elas, a Isopac, de Santa Catarina, e um grupo empresarial que projeta a instalação de um shopping às margens da BR-153);
– Empresas locais com novos investimentos; e outras se safando de seus respectivos atoleiros, como Comil e Intecnial, com a retomada de seus parques fabris;
– Amadurecimento as parceria entre as Universidades e o empresariado – trazendo tecnologia para dentro das empresas – com foco na inovação;
– Estímulo à agroindústria, buscando aproveitar a matéria-prima local e transformar em produtos, agregando valor;
– Breve aceno indicando a possibilidade da retomada de voos regulares (de pequeno porte) entre Erechim e POA no aeroporto (de pequeno porte) Comandante Kraemmer;
– Retomada da economia nacional;
– Eleições, em outubro, quando mais uma vez será dada a oportunidade para que o eleitor de Erechim e do Alto Uruguai vote de forma consciente e eleja (depois de décadas de vacas magras) representantes comprometidos com os interesses locais nos parlamentos estadual e federal.
Enfim, 2018 promete. Sinceramente, espero que honre a expectativa depositada.
Enquanto isso, tratemos de trabalhar, cuidando de nossa saúde e das relações familiares, fazendo do ano que vai nascer o melhor de nossas vidas. Amém!
Por Salus Loch