A correspondência do Tribunal de Justiça do Estado ao prefeito de Erexim , que ainda não foi publicada na imprensa local

A cultura está engajada, anos a fio, numa luta sem par, para que o belo topônimo Erexim seja grafado com o patriótico ”x”, como determinou a Academia Brasileira de Letras, no Vocabulário Onomástico da Língua Portuguesa. Entretanto, como é difícil ao povo, em geral, e também aos que possuem curso superior entenderem que num país é necessário que haja um ente oficial encarregado de decidir com competência, conhecimento e autoridade, qual a correta escrita, das palavras em geral e dos topônimos para manter a unidade ortográfica em todo o território nacional. Caso contrário, seria uma verdadeira balbúrdia na escrita, porque a cultura está muito longe de alcançar a totalidade dos brasileiros inseridos na imensidão deste vasto país. E, esse ente público é a Academia Brasileira de Letras, que já se manifestou, categoricamente, pela correta grafia do topônimo Erexim com “x”, numa correspondência enviada pelo seu Presidente, ao Presidente do Legislativo Municipal, em 3 de abril de 2002, que não foi publicada na imprensa local, nem escrita, nem falada e nem televisionada. Por isso se faz necessário que a imprensa local publique em sua íntegra as duas correspondências aqui anexadas, para que o povo e, sobretudo, o Poder Público Municipal, tanto Executivo como Legislativo se atualizem, e larguem mão desse dígrafo “ch”, importado da França em 1918, que conspurca a cultura e denigre a imagem de nosso povo.

Por Guilherme Barp
Professor e advogado

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