Quando o estudante precisa definir qual curso deseja fazer ou qual universidade buscar é preciso analisar de forma sensata, muitas vezes com a ajuda da família. E é neste período, especificamente, quando o aluno está concluindo o Ensino Médio, que as decisões precisam ser tomadas.
As universidades são muitas, assim como os cursos a serem buscados. Aqui surge a URI (Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões), que dispõe de 24 oportunidades para formação superior apenas no Câmpus de Erechim. Todas elas dedicadas a oferecer um ensino diferenciado e qualificado a partir do Vestibular de Verão, cujas inscrições já estão abertas.
Mas por que buscar uma universidade comunitária para realizar o sonho de uma profissão? As razões estão expostas nesta matéria.
Foi na década de 70, a partir do sonho e também da necessidade de expandir o ensino superior ao interior do Estado, pois os recursos federais e estaduais concentravam-se principalmente nas capitais, que surgiram as universidades comunitárias. Bem como diz o nome, nasceram na comunidade, que se mobilizou para facilitar o acesso ao ensino superior em diferentes regiões.
Fruto de uma história peculiar, a modalidade diferencia-se das universidades públicas, mantidas pelo governo, e das privadas, que visam ao lucro. As universidades comunitárias constituem-se de um patrimônio público e são marcadas pelo forte vínculo com suas comunidades. Não possuem fins lucrativos e sua gestão é democrática e participativa.
Justamente no aspecto lucro reside a principal dúvida: apesar de haver cobrança sobre os cursos ofertados, os recursos adquiridos são reinvestidos na própria universidade, a qual não tem dono. Devem, conforme disposto na lei, oferecer serviços gratuitos à população. Também é dever das universidades comunitárias institucionalizar programas permanentes de extensão e ação comunitária voltados à formação e desenvolvimento dos alunos e da sociedade.
E como os desafios sempre fizeram parte da história das universidades comunitárias, em 2020, chegou o principal deles: a pandemia. Ao mesmo tempo em que foi necessário adaptar as aulas e a forma de trabalhar, o conhecimento mostrou-se essencial na busca por soluções.
A Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões continuou a oferecer um trabalho diferenciado, que abrange desde o ensino infantil, ensino médio, graduação e pós-graduação, com seus cursos de especialização, mestrados e doutorados. Cursos técnicos presenciais e a distância, assim como cursos de graduação a distância, vieram se somar às oportunidades de formação oferecidas.
Atualmente, o ensino adotado pelas chamadas universidades comunitárias, como é a URI, é considerado o maior sistema de educação superior do Rio Grande do Sul.
Sobre o COMUNG:
Em 1993, um grupo de instituições comunitárias do Rio Grande do Sul firmou um Protocolo de Ação Conjunta, constituindo o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung). Integrado por 14 instituições de ensino, 8.700 professores e mais de 11 mil funcionários, contabiliza 189.000 universitários gaúchos e oferece 1.465 cursos de graduação e pós-graduação.
A URI também está representada na Diretoria do Comung, através do Reitor, professor Arnaldo Nogaro, que ocupa a vice-presidência do Conselho Fiscal. Atualmente, preside a entidade, o Reitor Evaldo Antonio Kuiava, da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
Por Assessoria de Comunicação