O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira o envio ao Rio Grande do Sul de uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19. São 441.550 doses que ainda não têm data e horário para chegar em solo gaúcho. De acordo com o governo do Estado, são 173.800 da Coronavac e outros 267.750 da AstraZeneca.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a tendência é de que a remessa esteja disponível nesta sexta-feira, o que possibilitará que a distribuição aos municípios seja feita ao longo do final de semana.
Parte do lote será utilizado na aplicação da segunda dose, especialmente para os profissionais da saúde e idosos beneficiados com a Coronavac. As novas doses também serão utilizadas na ampliação do grupo atendido pela campanha, estendendo a cobertura vacinal a idosos com menos de 62 anos.
Durante o começo da semana, o Ministério da Saúde alertou que é necessário ter muita atenção com a aplicação da segunda dose da Coronavac, imunizante até mais usado em todo o Brasil. Dados da pasta indicaram 1,5 milhão de pessoas estão com a segunda vacina atrasada. Em alguns casos de Porto Alegre, por exemplo, a Diretoria de Vigilância em Saúde relatou que integrantes dos grupos prioritários poderiam ter encerrado o ciclo de imunização em fevereiro.
Além disso, a chegada das novas doses de vacina poderá proporcionar a continuidade da vacinação em outras cidades gaúchas. Gravataí e Cachoeirinha foram obrigadas a suspender a imunização por falta de frascos.
Mais imunizantes nos próximos três meses
Nessa quarta, Queiroga anunciou a antecipação de 15,5 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 da Pfizer. Os imunizantes devem chegar ao Brasil nos meses de abril, maio e junho. O anúncio foi feito durante uma coletiva que ocorreu após a segunda reunião do Comitê de Combate à Pandemia do governo federal.
Também presente na coletiva, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, declarou que a intenção é oportunizar a chegada de 520 milhões de doses de vacina em 2021, quantidade que seria fabricada pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan.
Fonte: Correio do Povo