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Cachorro invade missa: ‘Parece que foi um sinal’

Animal pertence ao padre que estava rezando a missa. Imagens viralizaram nas redes sociais

Um cachorro invadiu uma missa em Itacurubi, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, e a cena viralizou. [Veja o vídeo]. O animalzinho pertence ao padre, Irineu Neto Guedes Machado, de 62 anos, que estava rezando a cerimônia religiosa.

Nas imagens, o cachorro entra na igreja e vai direto em direção ao padre. A agropecuarista Loane Dorneles dos Santos, de 34 anos, estava na missa e fez o vídeo.

“Aquele dia foi a missa de falecimento de dois anos do meu pai. O padre estava fazendo a oração, falando das pessoas ausentes, e aí o cachorrinho entrou e foi direto no padre. Parece que foi um sinal, que foi um anjo que agradou a todos”, conta Loane.

O cachorro se chama Seliguedim. O padre conta que deu esse nome em homenagem a um outro cãozinho que teve no passado.

“Eu cheguei do interior e não tinha dado atenção para ele, fui direto para a igreja. Ele estava brincando no pátio com outros cachorros, ouviu a minha voz, e foi lá fazer aquela festa”, afirma.

Loane relata que não imaginava que o vídeo iria fazer tanto sucesso. Até o final da manhã desta segunda (20) já havia mais de 40 mil visualizações.

“Eu e minha sogra estávamos mais na frente, minha sogra disse ‘vou filmar’. Não sabia que o cachorro era do padre. Comecei a filmar. O padre em nenhum momento perdeu a concentração no que ele estava fazendo. Acabou a missa, eu fui falar com o padre, agradeci pela oração. Aí ele me falou que o cachorro era dele”, conta Loane.

O padre disse que não é o primeiro animal a aparecer na igreja. “Logo que eu cheguei na paróquia tinha um cachorrinho do meu sobrinho que ficava deitado na frente do altar”.

Terminada a primeira parte da liturgia, o padre levou o cachorro para casa e deu ração. Ele conta que ganhou o animal de um amigo.

“Ele havia dito ‘o senhor precisa de um cachorrinho, são muito dóceis’. Eu não queria porque tem o trabalho do dia a dia. Mas aí ele me disse que ele nasceu em 8 de outubro, que é data da minha ordenação, aí pensei ‘eu tenho que ficar com o cachorro’.

“É um sinal para que a gente não esqueça de Deus, que também nos acolhe, os animais querem chamar a atenção para isso”, acrescenta o padre.

Fonte: G1

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