Fui aprovado pelo Sisu, posso trocar de universidade? Se for aprovado no vestibular de inverno, posso iniciar a faculdade sem ter concluído o Ensino Médio? Estas e outras dúvidas dos estudantes do 3º ano do Ensino Médio do Instituto Anglicano Barão do Rio Branco (IABRB) foram respondidas na tarde desta quarta-feira (17) pelo diretor da Volare Educação, professor Vinicius Drey.
Com a proposta de falar sobre vestibulares e Enem, o diretor do curso pré-vestibular traçou um panorama das universidades particulares, estaduais e federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e suas formas de ingresso. “O RS é o Estado do Brasil que mais possui Universidades Federais: UFFS, Unipampa, UFSM, UFPEL, FURG, UFRGS e FCMPOA. Somando as oportunidades do RS, com SC e PR são mais de 80 mil vagas ofertadas em universidades públicas”, explicou Drey.
Economia financeira, parceria com instituições de outros países para intercâmbio e a produção científica de destaque foram alguns dos argumentos utilizados pelo palestrante para ressaltar as vantagens do ensino superior público, “uma pesquisa divulgada recentemente apontou que 95% do conhecimento científico produzido no Brasil é oriundo de instituições públicas”.
Após abordar o vestibular tradicional, processo mantido por Universidades Federais como UFRGS, UFSC e UFPR para o preenchimento de 70% das vagas, Vinicius explicou as variáveis que compõe a nota do Enem, a classificação das questões como fáceis, médias e difíceis e o cálculo da nota. “Criem códigos para as questões fáceis, médias e difíceis. Façam primeiro as fáceis e lembrem que é muito mais vantagem acertar a fácil e a média do que só a difícil”, sugeriu. Prouni, Fies, Sisu e o sistema de cotas também pautaram a fala do professor, sendo o funcionamento da plataforma do Sisu um dos pontos da conversa em que os estudantes mais esclareceram dúvidas.
A pedido da coordenadora do Ensino Médio, professora Lenita Ransolin Brugnerotto, a visita do profissional, que é licenciado em História e mestre em Educação, também motivou um breve depoimento sobre a escolha profissional, “não escolham História porque vocês gostam do professor de História ou porque alguém quer que vocês façam, escolham algo porque vocês gostam da área, façam suas escolhas por vocês”, aconselhou.