Santa Terezinha conquista 100% de autorização familiar para doação de órgãos
Quem nunca se deparou com uma informação controversa sobre doação de órgãos? Mitos e verdades ainda são frequentes e o número de receptores é muito maior do que de doadores. O Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos é celebrado em 27 de setembro, sempre com intuito de conscientizar a comunidade em geral sobre a importância de ser doador de órgãos e ajudar milhares de pessoas que lutam por uma oportunidade de salvarem suas vidas. Em Erechim muitas atividades são realizadas ao longo do ano e os resultados tem sido positivos. Conforme a psicóloga do Hospital Santa Terezinha, Luana Gasparetto Fontanella, desde 2017 Erechim tem 100% de autorização familiar para doação de órgãos, enquanto no Brasil chega a 57%.
“Dos 7 dias de vida aos 80 anos de idade pode ser doador”
Para Luana o diálogo é o melhor caminho: “Só a família pode autorizar a doação de órgãos. Se o paciente já teve essa conversa em casa é muito mais fácil para a família decidir. Há muitos casos de pacientes jovens onde os pais têm que tomar a decisão da doação, mas eles nunca conversaram sobre isso em casa, pois nunca se espera que um filho morra antes que um pai. É muito difícil para a família que está passando por uma situação traumática, ainda ter que decidir sobre a doação. Se a família souber a vontade do doador, resolve tudo de forma mais tranquila. Sempre lembrando que dos sete dias de vida aos 80 anos de idade e entrar em morte encefálica, pode ser um doador. No Santa Terezinha realizamos o acolhimento da família, temos uma equipe com capacitação para isso”, explicou.
“Morte encefálica é diferente de coma”
Segundo Luana os órgãos que doados em morte encefálica são fígado, rins, pâncreas, coração e pulmão. Há também os tecidos que podem ser doados em qualquer morte de coração parado, ossos, pele e córnea. “Muitos são os questionamentos sobre o tema e os exames para constatar a morte encefálica são muito seguros. O Brasil tem o protocolo mais seguro do mundo para atestar realmente a morte encefálica e é um quadro irreversível. Morte encefálica é diferente de coma. O coma pode ser efeito da medicação ou coma normal, mas nesses casos o cérebro não está morto a pessoa que está em coma tem fluxo sanguíneo. Só está em morte encefálica o paciente que está sem medicação sedativa a mais de 24 horas e não tem fluxo sanguíneo. Do coma a pessoa pode voltar, mas de morte cerebral não”, destacou a psicóloga.
33 mil pessoas aguardam algum tipo de transplante no país
A lista de espera para a doação de órgãos muitas vezes é demorada e com muitas barreiras. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), cerca de 33 mil pessoas aguardam algum tipo de transplante no país. De cada oito potenciais doadores de órgãos no Brasil, apenas um é notificado. Ainda assim, somos o segundo país do mundo em número de transplantes realizados por ano, ficando atrás apenas da Espanha. O Brasil também possui o maior sistema público de transplantes do planeta, no qual mais de 90% dos procedimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O rim é o órgão com maior procura e córnea aparece em seguida. Já no RS são pouco mais de 1.300 pessoas que aguardam na fila.
Rua do bairro Cerâmica clama por obras
Quem lembra da Rua Lúcia Edi Bervin Martins na época em que era sem saída? Pois bem, desde que a mesma deixou de ser sem saída e a ampliação foi realizada, a problemática começou. Os moradores reivindicam melhorias, pois metade da rua é calçamento e a outra metade é terra e brita. Além da extensão de terra ser péssima para trafegar, o calçamento está precário, cheio de buracos e desníveis, tornando o acesso difícil até a pé. Religiosamente moradores convivem com pó e em dias chuvosos, barro. Faz mais de um ano que os moradores solicitam melhorias.
Av. Caldas Júnior: pneu furado, roda estragada e suspensão danificada
Já a Av. Caldas Júnior precisa minimamente do serviço tapa-buracos até que a via não seja refeita. A Frinape vem aí e a avenida já furou muitos pneus, estragou rodas e a suspensão de dezenas de veículos. Situação bem parecida é na Rua Jacó Luiz Busatta, bairro Koller ·
Por Carla Emanuele