Atlântico e ACBF: final de semana de clássico pela Liga Nacional de Futsal

Neste domingo, 16 de setembro, às 11h, no Centro Municipal de Eventos Sérgio Luiz Guerra, em Carlos Barbosa, Atlântico e ACBF escrevem mais um capítulo na história do maior clássico do futsal gaúcho, e um dos maiores do país. A partida deste final de semana não vale título, mas sim a briga direta pela liderança da Liga Nacional de Futsal. Em 2018 as equipes se enfrentaram duas vezes pela Liga Gaúcha, com duas vitórias para o time laranja. A equipe de Carlos Barbosa reformulou o seu grupo de jogadores para esta temporada e agregou qualidade para poder voltar a disputar o título da principal competição do futsal brasileiro.

Na edição de 2017 da LNF, Atlântico e ACBF foram eliminados nas quartas de final. No entanto, o Galo fora despachado pelo Joinville, que mais tarde seria o campeão da competição. A eliminação do time de Carlos Barbosa foi frustrante por ter ocorrido para o Foz Cataratas, que não tem tradição nenhuma no futsal nacional. Por outro lado, este insucesso fez com que a direção laranja promovesse mais uma reformulação no grupo de atletas. A ACBF desta temporada veio disposta a recuperar a hegemonia do futsal gaúcho e brasileiro, por isso, superar a equipe comandada por Marquinhos Xavier não será tarefa nada fácil para o Galo.

Atlântico e Carlos Barbosa vivem situações muito semelhantes nesta temporada, por essa razão, o jogo deverá ser de muito equilíbrio entre as duas equipes. Apesar da equiparação técnica, a ACBF é a favorita para vencer o clássico deste domingo. Entretanto, um time que conta com Careca, Café, Keké e Jé, tem plenas condições de voltar para casa com um e quiçá três pontos na bagagem. Para as pretensões do Atlântico, não perder é necessário para terminar entre os três primeiros colocados do certame nacional. Todavia, isso não pode ser confundido com abdicar de jogar futsal.

 

Última vitória

Já faz algum tempo que o Galo não vence a ACBF em Carlos Barbosa. Em 2018, o Atlântico perdeu por 3 a 1, pela Liga Gaúcha de Futsal. Em 2017, nova derrota por 5 a 4, novamente pelo estadual. Contudo, a última vitória no Centro Municipal de Eventos, Sérgio Luiz Guerra, traz ótimas lembranças para o torcedor verde-rubro. No dia 03 de dezembro de 2016, após empatar em 3 a 3 no Caldeirão do Galo, o Atlântico foi até Carlos Barbosa, venceu por 2 a 1 e conquistou o último título gaúcho do clube. Naquela oportunidade, o favoritismo era todo dos donos da casa, porém, o Galo surpreendeu.

 

Os gols do capitão

O capitão e ídolo do Atlântico, Keké, 35 anos, está muito próximo de fechar a primeira fase da Liga Nacional de Futsal, com uma histórica média de um gol por jogo. Até então, o pivô conta com 17 gols marcados em 16 jogos disputados. A média é de 1,1 gol por cada partida disputada pelo camisa 11 do Galo. Se na Taça Brasil Keké ficou um pouco abaixo do que pode render, no certame nacional o jogar sobra. Este é um bom sinal, uma vez que, os principais títulos da história do clube contaram com o pivô e capitão estufando a rede dos adversários.

 

Goleador Café

Quem também faz uma espetacular temporada no que diz respeito à bola na rede, é o ala Café. Fazer muitos gols não é uma característica do ala esquerdo do Atlântico Café, mas em 2018 o jogador parece ter pego o gosto por balançar a rede dos adversários, que o coloca na artilharia da LNF, atrás apenas do seu companheiro de clube, Keké. Na competição, Café marcou até então 14 gols em 16 jogos disputados, uma média de 0.9 gols por partida. Os números são ainda mais expressivos quando comparamos com a média de gols do próprio jogador nas duas temporadas anteriores que vestiu a camisa verde rubro. Somando as edições de 2016 e 2017, Café soma 12 gols marcados em 39 jogos disputados, ou seja, os números atestam que no quesito gols, esta é a melhor temporada do jogar desde que chegou ao Atlântico.

 

Fechando a primeira fase

Na próxima quinta-feira, 20 de Setembro, às 20h15min, o Galo fecha a primeira fase da Liga Nacional, contra o Pato Futsal, no ginásio Dolivar Lavarda, em Pato Branco, no Paraná. Será o primeiro reencontro das duas equipes após a final da Taça Brasil, onde os paranaenses venceram o Atlântico e levantaram o caneco dentro do caldeirão. Apesar de ter sido doída a derrota e a perda do título, a partida da próxima quinta-feira não tem ares de revanche.

 

Por Fabio Lazzarotto

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