O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) instaurou nesta terça-feira, dia 19 de agosto, um inquérito civil para apurar os impactos ambientais e sociais decorrentes do vazamento de gasolina ocorrido em um posto de combustíveis situado na área central de Erechim. A investigação da 1ª Promotoria de Justiça Especializada do município do Norte gaúcho é conduzida pelo promotor de Justiça Fabricio Gustavo Allegretti, com atuação na área ambiental.
Um dos objetivos da apuração do MPRS é verificar se o fato foi causado por um erro no descarregamento de combustível durante o abastecimento de um tanque subterrâneo. O vazamento levou à evacuação de mais de 120 pessoas, incluindo moradores de três prédios, um hotel e diversas residências próximas ao local. A medida foi adotada devido ao risco de explosão provocado pela formação de vapores tóxicos no subsolo das edificações.
OUTRAS MEDIDAS ADOTADAS
Segundo o promotor, as providências iniciais tomadas pelas autoridades locais foram pertinentes, considerando o risco à população. A partir das informações colhidas junto à Defesa Civil, o MPRS emitiu requisições de informações à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), ao município de Erechim, ao Corpo de Bombeiros e aos responsáveis pelo estabelecimento.
Ainda na tarde de terça-feira, foi realizada vistoria técnica no local, designada pela Promotoria de Justiça, com o objetivo de colher dados sobre as repercussões iniciais e o andamento dos trabalhos das autoridades ambientais na área interditada. Fabrício Allegretti também informou que aguarda as respostas às requisições para avaliar as próximas providências.
Fonte: Ascom Ministério Público RS