Formação Continuada reforça compromisso com a alfabetização de qualidade nas Escolas Municipais de Erechim

Formação reúne educadoras do 2º ano do Ensino Fundamental para fortalecer práticas pedagógicas de leitura e escrita nas escolas municipais.

Nesta terça-feira (06), aconteceu o 1º Encontro Formativo em Alfabetização, promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Erechim. A formação presencial é voltada às coordenadoras pedagógicas e professoras alfabetizadoras do 2º ano do ensino fundamental, com foco no componente curricular de língua portuguesa, contemplando as sete escolas públicas municipais da cidade.

Com carga horária total de 40 horas, o percurso formativo é mediado pela professora Luciana Aparecida Tomazoni de Oliveira, e tem como objetivo fortalecer a prática pedagógica na alfabetização, promovendo uma articulação entre teoria e prática, a partir de situações reais vivenciadas em sala de aula.

As participantes foram acolhidas com rodas de conversa e iniciaram o estudo dos princípios teóricos que fundamentam a proposta de alfabetização. O conteúdo da formação se estruturou a partir das quatro situações fundamentais de leitura e escrita: leitura pelo professor, leitura pela criança, escrita pelo professor e escrita pela criança. A proposta busca garantir que essas experiências aconteçam de maneira significativa, respeitando os saberes prévios dos estudantes e sua diversidade cultural, dentro de contextos comunicativos reais.

Além dos encontros presenciais, está previsto um seminário complementar, que considerará as especificidades locais e aprofundará as discussões iniciadas na formação. As obras literárias escolhidas para embasar o trabalho pedagógico foram selecionadas cuidadosamente, abordando temas essenciais e contemporâneos como questões étnico-raciais, equidade, diversidade e direitos humanos.

“A alfabetização tem papel de destaque em nossa escola. A formação iniciada foi além do ensino das letras e sons: promoveu reflexões profundas sobre nossa prática, troca de experiências e apresentação de métodos inovadores que fazem sentido para nossa realidade. Sentimo-nos ouvidas e valorizadas”, destacou a professora Camila Costenaro, coordenadora pedagógica da EMEF Caras Pintadas.

A formação parte do princípio de que a alfabetização precisa ser crítica, contextualizada e conectada às práticas sociais de leitura e escrita — superando métodos mecânicos e descontextualizados. Os conteúdos são embasados em pesquisas acadêmicas e práticas bem-sucedidas de educadoras de diferentes regiões do país, com o objetivo de que todas as crianças, ao final do 2º ano, desenvolvam autonomia na leitura e na escrita de diversos gêneros textuais.

A professora Luciana de Oliveira enfatiza que “as professoras devem estar no centro do processo pedagógico, planejando atividades instigantes, propondo desafios significativos e promovendo a interação entre as crianças. A mediação docente é essencial para garantir a aprendizagem de todas e todos, com ética, sensibilidade e compromisso”.

Por: SMGG Diretoria de Comunicação

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