Fifo Parenti destacou o trabalho da Coordenadoria Regional do MDB, que na semana passada reuniu mais de 120 pessoas para iniciar os debates sobre os representantes de Erechim e da região como candidatos a deputado estadual e federal pelo partido. Ele afirmou que, junto com Leandro Marongoni, assumiu a coordenadoria em 2023 e está completando este biênio com um trabalho intenso junto às lideranças estaduais do partido e às presidências municipais. “É assim que se constrói um partido cada vez mais coeso e unido”, ressaltou. Na reunião realizada na quinta-feira (27), a pauta foi o encaminhamento de discussões pertinentes para o MDB da região do Alto Uruguai.
O vice-coordenador regional do MDB, Leandro Marongoni, destacou que a política está presente no cotidiano, pois tudo o que acontece no país, no estado ou na cidade tem vínculo político, quer queiramos ou não. “O MDB, a nível regional, tem feito um trabalho constante para manter uma representatividade forte e desenvolver nossa região”, afirmou.
Marongoni ressaltou que o MDB é hoje o maior partido da região do Alto Uruguai. “Nas eleições de 2024, tivemos 15 candidatos a prefeito, 10 a vice-prefeito, elegemos 9 prefeitos, 4 vices e 70 vereadores, de um total de 210 candidatos. Conseguimos uma votação para vereadores, que é o voto mais partidário, de mais de 27% de toda a votação válida na região do Alto Uruguai, totalizando quase 38 mil votos para os candidatos do MDB”, explicou. Atualmente, o partido está presente em 31 dos 32 municípios da AMAU (Associação dos Municípios do Alto Uruguai), com candidatos em todos eles e representação em 26. “Somos o partido com maior representação regional e que mais recebeu votos. O número de prefeitos eleitos é quase o dobro do segundo partido, e o número de vereadores é 30% maior. Isso demonstra a força do MDB, fruto de um trabalho coletivo e de uma boa representatividade”, completou.
Fifo Parenti destacou que existe uma alternância no comando regional do partido. “É uma troca saudável. Por vezes, a direção fica com Erechim e, no biênio seguinte, com outra cidade da região. É assim que nos organizamos”, explicou. Ele ressaltou a importância de Erechim, onde hoje é presidente do Legislativo, e citou o contexto de liderança local, com figuras como o presidente Edgar Marmentini, o prefeito Paulo Polis, o vice-presidente do MDB em Erechim, Carlos Polis, Jurandir Pezzenatto e Ana Oliveira, secretária geral e ex-coordenadora regional. “Temos um contexto muito importante no município-sede, que é Erechim, mas regionalmente o MDB sempre foi muito organizado. Priorizamos essa discussão e buscamos entender os anseios de todos, equalizando as situações. A reunião da semana passada ocorreu nesse sentido”, afirmou.
Entre os nomes cotados como possíveis pré-candidatos nas eleições do próximo ano, Fifo Parenti surge com força dentro do partido, embora nada tenha sido definido. Outras reuniões devem ocorrer para consolidar as decisões. O MDB está articulando nomes para as candidaturas a deputado estadual e federal. Caso Erechim e a região não apresentem um candidato a deputado federal, surge o nome de Zanchin, de Marau, que tem forte ligação com a região e participou da reunião no Caixeiral. O prefeito Paulo Polis, em entrevista ao Estúdio Boa Vista, afirmou: “Se tiver candidatos daqui, vamos apoiar os daqui”.
O nome de Fifo Parenti ganha destaque dentro do partido para representar a região como pré-candidato a deputado estadual, devido à sua trajetória política. Apesar de jovem, está em seu segundo mandato como vereador, atualmente preside o Legislativo, é coordenador regional do partido e presidente estadual da Juventude do MDB. Ele mantém uma forte amizade com o atual vice-governador Gabriel Souza e outras lideranças, como o deputado federal Márcio Biolchi, o deputado estadual Rafael Braga, o secretário de Assistência Social do Estado, Beto Fantinel, o ex-deputado Edson Brum e o atual presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.
Vale ressaltar que nenhum nome foi oficialmente definido, e outras reuniões devem ocorrer nos próximos dois ou três meses, ouvindo as bases e os municípios da região.
Por: Edson Machado da Silva
