Erechinense relata o drama de enfrentar o furacão Helene na Flórida

O furacão Helene, de categoria 4, atingiu violentamente a costa do Parque Nacional de Big Bend, na Flórida, na noite de quinta-feira, 26, deixando um rastro de destruição. Com ventos de até 225 km/h, a tempestade resultou até o momento em 30 mortes e causou danos massivos em diversas regiões. As mortes ocorreram na Flórida, na Geórgia, no Alabama, na Carolina do Sul e na Carolina do Norte. Nesta sexta, após deixar a Flórida, perdeu força e virou tempestade tropical. Mais de três milhões de imóveis, entre casas e comércios, também ficaram sem energia.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões, o Helene chegou à costa às 23h10, provocando um apagão generalizado. A tempestade, considerada “extremamente perigosa”, interrompeu as atividades em aeroportos, escolas e universidades, deixando a região em um estado de alerta constante.

Relato de uma erechinense na Flórida

Eliane Chittolina, natural de Erechim, vive há mais de 20 anos em Sarasota, uma das cidades afetadas pelo furacão Helene. Em entrevista, ela compartilhou as dificuldades enfrentadas após a passagem da tempestade. “Foi assustador, estamos sem eletricidade desde ontem à tarde, às 13h30. Tem muita gente trabalhando, num primeiro momento para cortar as árvores e depois, iniciar os reparos”, disse Eliane, descrevendo o caos causado pelo furacão.

A situação em Sarasota reflete a gravidade dos danos em diversas partes do estado. Mais de 200 caminhões foram mobilizados para restabelecer a energia elétrica, mas ainda não há previsão para que o serviço seja normalizado. A erechinense ainda relatou que não pôde ir ao trabalho desde quarta-feira, devido aos alertas emitidos pelas autoridades locais.

Enquanto as equipes de resgate e manutenção continuam seus esforços para reparar os estragos e garantir a segurança dos moradores, o clima de incerteza permanece. Com ventos tão poderosos e um impacto devastador, o furacão Helene entra para a lista dos desastres naturais mais severos a atingir a Flórida nos últimos anos, deixando marcas profundas tanto em termos de infraestrutura quanto nas vidas de milhares de pessoas.

Fotos: Eliane Chittolina

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