Os círculos de construção de paz são uma ferramenta milenar, utilizada pelos nossos ancestrais, que se reuniam para tratar de alguma situação conflitante ou comemorativa. Essa experiência foi vivida na terça-feira, 22, pelos alunos do Curso de Direito da URI (turma 2021/2 Noturno) e que contou com a presença da Juíza Federal Daniela Cristina de Oliveira Pértile Victória e o professor e supervisor do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSCON) de Erechim, Luciano Alves dos Santos.
O convite para a realização do encontro foi realizado pela professora Simone Gasperin de Albuquerque na disciplina de Meios Alternativos de Composição de Conflitos, com o apoio do Coordenador do Curso, Professor José Plínio Rigotti.
Este tema tão antigo quanto moderno foi apresentado pelos facilitadores convidados como um recurso que pode ser utilizado para dirimir conflitos. Eles explicaram que estas práticas restaurativas baseiam-se em valores como respeito, empatia e responsabilidade, proporcionando espaços seguros para a resolução de conflitos e a construção de vínculos positivos.
Os círculos de paz promovem a escuta ativa, a compreensão mútua e a construção de consenso, contribuindo para a melhoria do clima em ambientes escolares, universitários, empresas públicas e privadas, e no âmbito do poder judiciário, visando o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais dos envolvidos.
Ao final do encontro os acadêmicos tiveram a oportunidade de fazer questionamentos sobre a utilização do método e dos resultados que vêm sendo obtidos, por meio dessa ferramenta, na Justiça Federal da 4ª Região.
A Professora Simone ressaltou a importância dos acadêmicos conhecerem essa prática restaurativa e conseguirem vivenciar a experiência em um espaço estruturado, onde os participantes puderam compartilhar suas experiências, expressar sentimentos e ouvir uns aos outros de maneira respeitosa. “Com isso, os acadêmicos tiveram a oportunidade de aprender mais sobre o conceito das práticas restaurativas, explorar casos de sucesso na aplicação dos círculos de paz em diferentes situações e refletir sobre como poderão incorporar essas abordagens em suas próprias práticas profissionais e pessoais”, destacou a professora.
Por Assessoria de Comunicação