Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego dão conta de que no mês de junho, foram gerados 157,198 vagas de emprego em todo o país. Um crescimento de 0,36%.
O maior crescimento do emprego em junho ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 76.420 postos formais. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados. A construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura. O comércio registrou saldo de 20.554 postos e a indústria de 12.117 postos.
2023
No acumulado do ano, em todo o primeiro semestre, o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos. Este saldo, representa um crescimento de 2,41%.
A exemplo do mês de junho, o setor de serviços é o que apresenta o melhor desempenho, com 599.454 empregos gerados. A construção civil está com o segundo gerador de emprego com 169.531 vagas. A indústria vem na sequencia com 151.361postos. A agropecuária gerou 86.737 empregos. O comércio fecha a lista com 32.367 postos.
REGIÕES
A região sul é a que apresenta o menor índice de geração de emprego de todo o país, com saldo de 9.587 postos, crescimento de 0,12%. O sudeste foi quem mais empregou, com 76.081 postos, um acréscimo de 0,34%. Depois aparece a região nordeste com 33.624 postos e um crescimento de 0,48%. O centro-oeste vem na sequencia, 21.547 postos, 0,57%. O norte do país gerou 14.105 postos e percentualmente foi que mais criou postos de trabalho no mês de junho: 0,67%. Existe ainda um saldo de 2.254 novos postos que não foram identificados regionalmente.
RIO GRANDE DO SUL
O Rio Grande Do sul demitiu mais do que contratou em junho. O saldo negativo é de 211 vagas.
Somente o setor de serviços fechou o mês de forma positiva. Foram 5.632 novos empregos. Todos os demais apresentaram desempenho negativo, com destaque para a indústria, com 3.305 postos, seguida pela agropecuária que fechou 1.196 postos, a construção civil com 828 e o comércio com 514 postos de trabalho a menos.