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Mesmo após o Programa Carro Popular, GM, Volkswagen e Mercedes-Benz anunciam suspensão de trabalhadores

Milhares de trabalhadores terão layoff (suspensão de trabalho) ampliado ou iniciado em agosto

O programa de descontos para Carro Popular do Governo Federal não foi suficiente para diminuir os estoques das montadoras. 2023 já é o ano com o maior número de suspensões de trabalho do setor automotivo e mesmo assim as montadoras continuam com os pátios cheios de carros. Entre os principais anseios do setor está a queda da taxa de juros, onde os financiamentos poderiam tornar-se mais atrativos.

A General Motors (GM) voltou a paralisar a produção no complexo de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre. Os 5 mil funcionários diretos da montadora, que haviam sido dispensados nesta segunda e terça-feira, tiveram uma ampliação da suspensão até sexta-feira (22), permanecendo toda a semana sem produção.

Ontem a Volkswagen anunciou que vai colocar trabalhadores de sua fábrica em Taubaté, no interior paulista, em layoff. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), a medida vai atingir 800 trabalhadores.Esta unidade fabril conta com cerca de 3,1 mil trabalhadores

A Mercedes-Benz informou que está estendendo o layoff para os trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), “em razão do atual nível de demanda de veículos comerciais no mercado brasileiro”. Segundo a montadora, o layoff é para a produção de caminhões e agregados e foi estendido até o dia 31 de agosto. A montadora está operando com um turno apenas.

O layoff (contratos suspensos temporariamente) deve estar previsto em acordo coletivo da categoria.

 

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