Temáticas sobre o mercado financeiro tem sempre destaque nas programações da Rádio Cultura e Jornal Boa Vista. Nesta quarta-feira feira (29), aconteceu o tradicional TL News, com o comentarista econômico, Tulio Lichtenstein, que trouxe à balha a retomada do crédito consignado, mutirão de renegociação, ata do Comitê de Política Monetária (Copom), dentre outros.
Crédito consignado
O assunto foi tema central do último TL News, quando especialmente os aposentados, foram surpreendidos pelo anúncio da nova taxa de juros do crédito consignado. Após a polêmica, “foi definido por consenso o teto máximo da taxa de juros, 1,97% ao mês. Algumas instituições, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Federal, já anunciaram que estão novamente com as linhas abertas para contratação do crédito consignado”, destacou Lichtenstein.
Ele ainda fez uma análise: “Baixou? Baixou! Não o quanto foi proposto, pois era difícil chegar naquele percentual. Agora é algo elevado? Sim! Mas, é alto frente ao que? Cheque especial, tem que comparar e analisar”.
Mutirão da renegociação
Encerra nesta sexta-feira (31), o mutirão de renegociação de dívidas realizado por bancos e financeiras. A ação, promovida pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) em parceria com Banco Central, Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e Procons, foi um dos temas elencados e orientados pelo comentarista. “O volume de renegociações para pessoas com restrições em seu CPF e CNPJ é imenso, o leque foi muito maior que nas outras edições. Até porque, 45 empresas participaram deste feirão”, explicou.
Tulio Lichtenstein, também fez um alerta. “Após a renegociação é importante que as pessoas saibam conduzir suas operações e faturamento. Não adianta ir até as empresas, instituições financeiras renegociar e daqui um mês, dois meses não honrar com os seus compromissos e voltar a ter uma vida financeira atrapalhada. Tem que existir um planejamento”.
Ata do Copom
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central divulgou na terça-feira (28), a ata da reunião em que decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano.
Para Lichtenstein, nenhuma novidade, já que o mesmo há meses apresentava tal informação. “Temos que nos acostumar a conviver com essa taxa Selic. Até o final deste semestre, não teremos menos que isso, posso afirmar com convicção. Por outro lado, quem volta ser atrativa é a renda fixa, para o investidor com um perfil mais conservador. Para este público, nunca foi tão favorável aplicar em renda fixa como agora. Quem conseguir atrelar seus investimentos a uma taxa fixa, desde que seja seis meses, um ano, para resgate desses valores, se a taxa Selic voltar a cair, garantem uma certa remuneração, um valor que até então não se encontra no mercado”, finalizou.