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“FGTS futuro” para financiamento imobiliário, endividamento e inadimplência em destaque no TL News

Como vem se comportando o mercado financeiro? As respostas são dadas pelo empresário e diretor da Express Soluções Financeiras, Tulio Lichtenstein, todas as quartas-feiras no TL News. Hoje (19), Lichtenstein abordou: consignado do auxílio Brasil, endividamento e inadimplência das famílias, entre outros.

Consignado do Auxílio Brasil

O consignado do Auxílio Brasil tem sido um dos principais assuntos nos últimos dias. Ontem, a Caixa Econômica Federal liberou um relatório dando conta que “nos últimos sete dias foram librados R$ 1,8 bilhões nessa modalidade de crédito. Mais de 700 mil beneficiários do Auxílio Brasil já contrataram o empréstimo consignado oferecido pela Caixa Econômica Federal”, disse Tulio Lichtenstein.

O consignado tem juros de 3,45% ao mês na Caixa, próximo do limite de 3,50% estabelecido pelo governo federal.

FGTS futuro

Trabalhadores com contas vinculadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) cuja renda familiar mensal não ultrapasse R$ 2,4 mil, poderão usar os depósitos futuros. Ou seja, “é aquele crédito que o empregador vai antecipar o depósito para os seus trabalhadores. Não é um recurso que já disponível, ele foi apenas aprovado ontem, mas entrará em vigor a partir de janeiro de 2023”, explicou.

Conforme Lichtenstein, as instituições tem o prazo de 90 dias para regulamentação dos procedimentos operacionais e para criar critérios para essa nova linha. “Uma família com renda mensal x consegue acessar um financiamento com a prestação de R$ 500, só que o imóvel que ela deseja teria que pegar um financiamento que a prestação sairia por R$ 600. A partir dessa medida, ela vai poder utilizar o crédito futuro para fazer essa complementação.”, exemplificou.

Endividamento e inadimplência

Tantas facilidades também dão espaço para um fator preocupante: endividamento e inadimplência. Lichtenstein apresentou índices de inadimplência de famílias de baixa renda que bateram recorde em 2022. “Em julho de 2022, o índice chegou a 53% das famílias de baixa renda endividadas, altíssimo. A emoção de querer adquirir um imóvel, muitas vezes, além da sua capacidade é muito grande. É preciso ter cautela e saber quanto pode comprometer do seu orçamento. Inclusive, as instituições são obrigadas a aplicar uma pesquisa com o trabalhador, cliente, avaliando qual o índice de ciência que ele tem sobre o seu endividamento, capacidade financeira e novo compromisso que está assumindo”, relatou.

Estresse financeiro

O empresário também elencou dados de uma pesquisa que aponta o estresse financeiro da população. “Em setembro de 2022 chegou em 25%, fracionados 14% das famílias usaram os recursos próprios para conseguir honrar os seus compromissos e 11% se endividaram ainda mais. Famílias com renda de até R$ 2100 representaram o maior índice, chega a 30.6% de endividamento”.

Fintech e banco digital

O volume de crédito concedido por fintechs e bancos digitais chegou a “R$ 4,8 bilhões em 2016 e está em R$ 55 bilhões em 2022”, enalteceu. Ainda finalizou dizendo que “62% dos créditos concedidos no mercado financeiro atualmente são das fintechs e bancos digitais. Isso também reflete a facilidade do crédito e consequentemente a inadimplência”.

 

 

 

 

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